que não se mede em horas, minutos ou segundos
Meu tempo particular
Que me conduz
etérea
a brincar de ser, de vez em quando,
eterna
Vivo em um lugar
que não tem chão, não tem paredes
Que me deu o hábito de voar
e conhecer outras paragens sem nenhum esforço
Nesse tempo que não dói
Nesse lugar no qual não me firmo
perdi o medo de fantasmas
agora eu os convido
e quando eles chegam
Abro a porta de madeira de sonho
e bebemos juntos
numa alegria depurada por lágrimas
(já que, de bom grado, dei tudo, eles nada mais podem me tirar)
E assim eu vou
Amando
Morrendo
Ressuscitando
Percorrendo linhas tortas
impulsionada pelo vento
ao encontro do que sou:
o mais puro sentimento.
(2007)
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